Estado

O que antes era uma guerra ideológica está tomando proporções assustadoras e virando uma guerra física. E quem achava que a violência política era coisa de regime extremista, está enganado, porque a coisa está ultrapassando os limites do bom senso aqui mesmo no Brasil, onde ainda vivemos em uma democracia.
E um dos alvos desses “politicamente intolerantes” está bem aqui, na Casa D’Agronômica, em Florianópolis. Mensagens de um grupo de Whatsapp foram vazadas e revelaram um possível ataque ao governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Tudo começou quando um servidor da prefeitura de Benedito Novo avisou que iria para um evento onde o governador estaria. Logo em seguida, outros homens incitaram-no a possivelmente atacar Jorginho com uma faca. Frases como “Não esquece dos molotov”, “vê se essa faca tá afiada mesmo”, “e não esquece de rodar depois, importante!!” e “enferrujada. E bem suja” foram enviadas por outros homens ao servidor.
Uma operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, São Paulo e Paraíba, contra cinco homens que enviaram estas mensagens.
Será mesmo que a sociedade está tomando este rumo? Será que chegaremos em um estágio em que a única linguagem possível seja a da violência?
Na política, perdeu-se completamente o respeito pelo próximo e a divergências só podem ser resolvidas na base da bala, como num velho filme de faroeste. Só que nesse bang bang não tem mocinho e nem bandido, tem o povo se matando por dinheiro e poder, quando o correto seria que estivessem todos unidos em prol da humanidade. Afinal, a política tem como finalidade regular conflitos sociais, não gerá-los.

Fonte:DM

Foto:DM